sexta-feira, 19 de outubro de 2007
$EXO
Soft porno e hardcore. Talk-shows e documentários. Séries de ficção, realities e até programas interactivos. Discretamente, o sexo foi ocupando o seu espaço entre os quatro cantos da tela de tv. Pouco se fala em cifras, mas há sinais de que o império dos sentidos electrónico não pára de crescer. Um estudo da GloboSat mostrou que, nos últimos anos, o mercado de conteúdo dito "adulto", dominado pela internet, movimentou 54 milhões de dólares no Brasil. A televisão ficou com 7% do quinhão, mas existe potencial de crescimento.
Actualmente, existem onze canais do género na televisão por assinatura, oferecido à la carte, em pay-per-view ou nas duas modalidades. E canais convencionais que dedicam faixas de programação ao assunto.
Os homens ainda são a mior parte dos telespectadores de sexo, mas o público tem-se diversificado. Há cada vez mais casais e mulheres na plateia. No horário "Sexytime", apresentada pelo Multishow, por exemplo, elas já respondem por 33% da audiência. Para os programadores, porém, é difícil prever o que irá agradar, já que são poucas as pessoas que se dispõem a responder a pesquisas sobre o tema.
Intuitivamente, os executivos dos canais adultos vão descobrindo as preferências dos seus clientes, o que é fundamental em qualquer negócio. Ou então aprendem por tentativa e erro.
De todo o conteúdo disponível, o mais ousado é o do canal adulto, lançado em 1995 pela TVA e, actualmente, disponível apenas em Curitiba pela operadora. O canal apresenta os programas "Ao Vivo do Paraíso", em que o assinante liga e pede que os actores executem diversas situações no estúdio, ao vivo, e "Assinante Garanhão", gravado em várias cidades, no qual o telespectador, interage no estúdio com uma actriz. "Participei de um fórum de televisão, no Rio, e os executivos estrangeiros ficaram loucos. Disseram que não existe nada de parecido no mundo" - orgulha-se José sanchez, director de programação do canal e criador dos dois formatos.
O crescimento da demanda por sexo na televisão, e o consequente aumento da oferta (que, segundo o estudo da GloboSat, será 25% maior até ao fianl do ano), aprece ser um sinal dos tempos. Como diz Letícia Muhana, directora do GNT:
- " O sexo, assim como a qualidade de vida, entrou no foro de discussão da sociedade moderna."
Em Números:
5% foi a percentagem da audiência entre as mulheres, no primeiro semestre de 2007, do "Sexytime", do canal Multishow. Entre o público de 18 a 34 anos, o crescimento foi de 7%.
11 canais adultos serão distribuídos pela recém formada joint-venture da Globosat e Playboy.
170 mil eram os assinantes do SexyHot até Junho deste ano. O ForMan tinha 15 mil.
55% do consumo de pay-per-view da TVA, em 2007, é o conteúdo designado adulto. Em 2006, este sector representava 50% do total.
11% é a percentagem estimada da base de assinantes da TVA que pagam um canal adulto.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
10 comentários:
Pornografia pura e dura, não acho graça.
Vê-se um e já está tudo visto.
Mas que gostava de ver um desses programas, podes crer que gostava.
Tenho mesmo curiosidade.
Por acaso, não sou muito fã de filmes pornográficos... Basicamente só muda o cenário! O que não quer dizer que esporadicamente não os veja... Esse programa parece-me uma espécie de reality show levado ao extremo! Se eu quero saber como algo se faz, posso tentar fazê-lo em casa (ou fora dela) não? Mas, só posso avaliar realmente o programa depois de o ver!
Oi, Capitão!
Sexo sempre despertou interesse. O conteúdo pornográfico na tela atrai mais aos homens, pois a visão no homem é uma das principais fontes da libido.
Para mim, não tenho muito saco para ver. Nenhum moralismo no que digo, apenas acho que banaliza algo muito especial.
Bom sábado e obrigada pela visita.
Abraços.
Meu Caro Capitão-Mor,
que se esperaria? Com sidas e outas hepatites o ver substitui em muitos medrosos o fazer. Extrapolando para a política, esses mirones poderiam desabafar: "eles a f.-me e eu a ver!"
Abraço
SEXO é das melhores coisas do mundo.. mas não se estará a perder qualquer coisa com tanta pornografia e tantas horas gastas na internet?
esclarecimento: não tenho nada contra filmes porno.. de vez em quando.. não sou hipócrita...mas como dizia a minha avó, tudo o que é demais não presta.. digo eu!
Não me vou armar em puritana. Vê quem quer e já se sabe que sexo sempre foi fonte de rendimento. Faz girar muito dinheiro...
Não é matéria que me agrade especialmente ou me faça despertar a líbido mas quem quiser que se sirva à vontade , não é o meu dedo acusador que se vira para eles.
beijo
Paro aqui e vejo q dissertas sobre sexo!
Assim sim !!!!!!!
Abraços mas vestidos !!!!
Sexo é bom, pornografia nem tanto. Só vi um filme porno que lhe tiro o chapéu. Ri tanto que no fim do filme não queria acreditar que estilo de filme estava a ver.
Bjs
Pornografia dá-me sono, normalmente ao fim de 10 minutos. Mas que é um bom investimento, não tenho a menor dúvida.
Enviar um comentário