quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Boca do Inferno


Já que tratamos de literatura, gostaria de vos sugerir a leitura de um interessante livro que, aborda de forma sublime a época colonial portuguesa no Brasil.

Bahia, século XVII. Um grupo de conspiradores assassina o alcaide-mor da cidade. O crime desperta a ira de poderosos e desencadeia uma série de perseguições que vão revelar a arbitrariedade, a corrupção e a tirania que assolam a Colónia. Uma cidade que "parecia ser a imagem do Paraíso" vai-se revelando pouco a pouco um lugar "onde os demónios aliciavam almas para povoar o Inferno". Aos mesclar ficção e História, Ana Miranda traça um painel do Barroco brasileiro, conduzindo o leitor pelos meandros da política, da religiosidade e do verbo afiado de Gregório de Matos e do Padre António Vieira, personagens deste livro. Boca do Inferno foi incluído na lista dos 100 melhores romances em língua portuguesa do século XX, publicada pelo jornal O Globo, e ganhou o Prémio Jabuti de Revelação em 1990.

Boca do Inferno - Ana Miranda: Companhia das Letras

Desconheço se existe edição portuguesa da obra...

6 comentários:

vinte e dois disse...

Eu costumo ir de vez em quando à Fnac, mas não me estou a lembrar de lá ter visto esse livro, pelo menos nas novidades. Quando lá voltar, hei-de ver com mais atenção :)

Anónimo disse...

Também desconheço a existência desse livro, aqui em Portugal! Mas.... visto não existir aqui e o Natal estar a aproximar-se.... estás à vontade! lol

Melissa disse...

Boca do Inferno me lembra muito a época de escola, pois sempre era citado nas aulas de Literatura! Não cheguei a lê-lo, quem sabe um dia desses...
:)
Bom fim de semana!

Anónimo disse...

Valeu por passar no meu blog. Dos livros do barroco brasileiro, só li Marília de Dirceu (muito repetitivo por sinal). Valeu!

Paulo Cunha Porto disse...

Gregório de Matos era figura curiosíssima,Caro Capitão-Mor. tenho para aí uns estudos sobre ele.
Abraço.

Anónimo disse...

sobre gregório de mattos fiz o meu trabalho de licenciatura: durante messes meti-me na sua vida e no seu tempo, quase não houve outra coisa... foi abafante! muito embora, depois e em todos estes anos, não volvi ouvir falar nele... até hoje neste blog.
seguirei visitando-o. um saudo!