quarta-feira, 18 de abril de 2007
Férias em Natal - Episódio 7
Como seria de esperar, na chegada a Lisboa, nenhuma das esposas do quinteto de amigos se dignara a esperá-los ao aeroporto. Mais surpresos ficaram ainda, quando chegaram às suas respectivas casas e descobriram que elas também tinham viajado. Não foi preciso muito tempo para ficarem a saber que a ex-mulher do Reis, Lúcia e Rita também tinham ido para o Brasil. Um pouco mais para sul do que eles tinham feito, pois optaram pelo Rio de Janeiro. As mulheres do Lemos e do Ferreira - Marta e Constança - tinham feito uma incursão não menos ambiciosa. Tinham-se deslocado até à gélida Finlândia para uns dias em Rovaniemi, a terra do Pai Natal.
Após o choque inicial, houveram inúmeras discussões conjugais e cenas de ciúmes no regresso das esposas a casa, mas o Natal chegou e os ânimos serenaram um pouco. Os rapazes tiveram apenas direito a uma pequena vingança. Na semana seguinte ao regresso do Brasil, tinham saído algumas fotos deles no Amo.te Natal, em duas revistas sociais, deixando as suas parceiras visivelmente irritadas.
Contudo, algumas coisas tinham mudado na vida do grupo de amigos. O Ferreira mantinha os seus negócios no Brasil, mas tinha sido alvo de um processo disciplinar que ditara a sua expulsão do Serviço Secreto português. O Reis continuava sozinho e mergulhara numa depressão profunda. Passava grande parte das noites enfiados em boites de má fama e abusava cada vez mais do álcool. Fonseca andava bastante irritado pelas diversas contas de cartões de crédito que inundavam a sua caixa de correio todos os meses. Lúcia excedia-se cada vez mais nos gastos e alegava que eram sequelas da depressão pós-parto. O Lemos avançava para o seu quarto divórcio devido a incompatibilidade sexual com Marta. Luís era o único que não tinha sido atingido de forma tão profunda pelas sequelas da viagem a Natal. No entanto, ia mantendo contacto com Patrícia por intermédio da internet e alguns telefonemas. Durante as viagens do grupo, tivera diversos casos, mas nenhuma o marcara tanto como aquela mulher. Nunca tivera coragem de admitir que era casado, sabia que mais tarde ou mais cedo teria que cortar as vias de comunicação, apesar de no seu íntimo não o desejar.
Lisboa, Segunda Feira - 24 de Março 2009, 08:35h
Ferreira dormia um sono profundo, quando o seu telemóvel tocou. Grunhiu um som indecifrável e, sem abrir os olhos, esticou o braço, apalpou o tampo da mesa de cabeceira, pegou no telefone e atende mal humorado.
- Estou? Quem fala? - murmura ele.
- È o Luís. Estou metido numa embrulhada. Só tu me podes ajudar!
- Vai-te lixar! Como é que tens coragem de me ligar a esta hora da madrugada? Não sabem que estão proibidos de me ligar antes das 10 da manhã? - Ferreira falava numa voz arrastada e ainda não tinha aberto os olhos.
- Porra! Ques raio de amigo é que tu és? Acorda!!!
- Hum...que urgência é essa?
- Pá, a tua mulher está aí do teu lado?
- Não. Saíu um pouco mais cedo. Acho que foi renovar um documento na Loja do Cidadão.
- Ah,ok! Lembras-te da Patrícia? Aquela brasileira morena?
- Patrícia!? Não estou a ver...aquela que trabalha no Elefante Branco?
- Dah! Já acordaste mesmo? Aquela que conheci em Natal. Fui mantendo contacto com ela depois do regresso, nunca lhe disse que sou casado e ela decidou fazer-me uma surpresa.
- Já me recordo. Essa mulher é um espanto! Deixa-me adivinhar...ela meteu-se num avião e está em Lisboa.
- Pior que isso! Ligou-me agora mesmo a dizer que está na porta do meu prédio. A sorte é que a Rita já saíu para a Universidade. Eu estou aqui parado no meio do trânsito, a caminho do trabalho.
- Mas como é que a gaja sabe onde moras?
- Enviei-lhe uma encomenda no Natal. Por estupidez, estampei o meu endereço na caixa.
- Foda-se, isso é coisa de amador! E agora, como é que queres que eu te descalce essa bota?
- Não faço a mínima ideia! Sinto-me bloqueado e decidi ligar-te. Pensa em qualquer coisa rápido!
- Fica descansado. Vou tomar um banho e logo vejo o que posso fazer por ti. Ela está na porta da tua casa,certo?
- Isso mesmo. Eu disse-lhe que enviar alguém para lá.
- Com que então já contavas com o ovo no cu da galinha! Não te preocupes...vou arranjar tudo de forma que a Rita não desconfie de nada.
- Nem sei como te agradecer. Vou ligar para a Patrícia a dizer que és tu que vais lá. Fico-te a dever uma.
- Está certo. Vai trabalhar sossegado, que eu logo arranjo uma solução para o teu problema.
O Ferreira desliga o telefone, levanta-se rapidamente e vai tomar um banho. Enquanto a água cai sobre o seu corpo, pensa em possíveis soluções para o caso do seu amigo. Passados uns quinze minutos, já está na rua e lembra-se da sua amiga João. Ela era amiga de longa data do grupo e estava sempre a par dos problemas em que se metiam. Senta-se dentro do carro e liga para ela de imediato.
- Bom dia João! Tudo bem contigo? - atira ele todo simpático.
- Ferreira!? A esta hora? Não me digas que caíste da cama! - responde ela com ironia.
- Trata-se de uma emergência! diz-me uma coisa...tens algum apartamento vago no teu prédio?
- Hum...que eu saiba, nenhum dos septuagenários que lá moram, morreu de ontem para hoje. Mas o que se passa? A Constança expulsou-te de casa? - a voz dela já indiciava irritação.
- È por causa do Luís. Hoje, chegou uma brasileira que ele conheceu durante as férias em Natal e pensei...
- Pensaste uma merda!!! Vocês julgam que eu tenho de estar sempre disponível para aparar os vossos golpes? Nem pensem!
- Mas...
- Nem mas, nem meio mas! Desenrasquem-se! Perdi a paciência para os vossos esquemas. São as gajas, as bebedeiras, as cenas de pancadaria...cresçam por amor de Deus! - berrou a João.
Ela desliga abruptamente e telefone depois de proferir esta frase, Ferreira fica meio atrapalhado a olhar para o seu telemóvel e liga o carro. Arranca a toda a velocidade na direcção do bairro onde Luís morava, ignorando semáforos vermelhos e buzinando de forma desenfreada. Momentos depois, já avistava Patrícia sentada nas escadas do prédio com uma enorme mala de viagem a seus pés. Ele estaciona o carro, sai e dirige-se a Patrícia com um sorriso prazenteiro.
- Bom dia! Tudo bem? Fez uma boa viagem?
- Oi! Foi cansativa, mas aqui estou eu no velho Portugal.
- O Luís pede imensas desculpas por não poder vir pessoalmente. Ele sai para trabalhar cedo e você também não avisou nada com antecedência.
- Quis fazer uma surpresa pra ele...mas entendo que ele não possa vir.
- Você está com fome? Não quer tomar nada?
- Boa ideia. Aquela comida de avião é horrível e já sinto o meu estômago colado nas costas.
- Já ouviu falar nos Pastéis de Belém? São uma delícia! Podemos ir até lá. Também saí de casa à pressa e ainda não comi nada.
- Está certo. Quando posso ver o Luís?
- Hã? Ah...hum...daqui a pouco, eu ligo para ele para saber como está o dia dele e, vocês combinam qualquer coisa. Está bom assim?
Patrícia estranhou a resposta insegura do Ferreira, mas decidiu não fazer mais perguntas. Ele pegou na mala dela, meteram-se no carro e fizeram caminho rumo a Belém. Ficaram cerca de uma hora na conversa, sentados diante de quatro pastéis de nata e bebendo café com leite. Ferreira contava alguns episódios dos anos em que vivera no Brasil que ela escutava atentamente. No entanto, o subconsciente dele divagava sobre o rumo a dar aquela beldade e precisava de ganhar tempo.
Subitamente, ocorre-lhe uma ideia e levanta-se bruscamente.
- Patrícia, preciso de fazer uma ligação para o meu escritório. Importa-se que eu saia por uns minutos? Está muito barulho aqui dentro...
- Fique à vontade. Eu fico aqui. Vou aproveitar para comer este último pastel. - diz ela apontado para o prato.
Ferreira desliza rapidamente para o exterior da pastelaria e procura na agenda telefónica, o número mágico que poderia salvar a pele de Luís. O telefone toca várias vezes e ele deambula de uma lado para o outro, invadido por uma enorme ansiedade. Finalmente, uma voz pastosa atende do outro lado da linha.
- Estou?
- Olá Reis! È o Ferreira...como estás? Tens andado desaparecido da malta...
- Acordei agora mesmo. Ontem apanhei uma bebedeira monumental no Night and Day. Estou com uma ressaca horrível e nem tive coragem de ir dar aulas para aquele bando de adolescentes ruidosos.
- Olha, lembras-te da Patrícia? Aquela morena escultural que o Luís conheceu em Natal?
- Tenho uma vaga ideia...porquê?
- È uma longa história. Diz-me só uma coisa...dá para ela ficar uns dias em tua casa? Ela chegou hoje a Lisboa...
- Pá, não sei...o apartamento é pequeno, está tudo sujo e desarrumado. Sabes como é um gajo que vive sózinho...
- Então vê lá se fazes umas arrumação rápida. Entretanto, vou dar uma volta com ela, levo-a para almoçar e depois deixo-a em Odivelas, na tua casa.
- Mas qual é o problema? Porque não largas a fulana num hotel?
- Vai por mim. Toma um banho, põe-te apresentável e dá um jeito no apartamento.
- Ok, mas não venhas antes das quatro da tarde. Entendido?
- Combinado. Já viste a tua sorte? Alojar aquela beleza tropical?
- Continuo a achar tudo muito estranho. Onde está o Luís?
- Mais tarde explico-te tudo. Agora, tenho de desligar. Até logo!
- Vá, até logo!
Ferreira aproveitou o resto da manhã para mostrar a Patríca, aquela área de Belém que ele apreciava pelas diversas referências à época dos Descobrimentos portugueses. Almoçaram na Vela Latina e no final da refeição, Patrícia decide atacar o Ferreira com algumas perguntas que lhe tinham assombrado a mente durante a manhã.
- Ferreira, preciso fazer umas perguntas pra você. Você está sendo muito gentil comigo, mas sinto que algo está errado. Acredito que você me está enrolando.
Ele engole em seco, olha para o rio através das janelas e tenta disfarçar.
- Como assim? Não estou a entender...
- Não minta para mim! Você prometeu que ia ligar para o Luís e fica me atropelando com conversas e passeios, para eu não falar no assunto. O que é que está rolando?
- Patrícia...realmente existe algo que você precisa de saber. Acredito que seria melhor o Luís dar-lhe uma explicação, mas parece que você já se está a aperceber das coisas - Ferreira dicidira terminar com as encenações.
- O Luís tem namorada? Peraí...eu não acredito numa coisa dessas! Ele é casado!? - atira Patrícia, elevando o tom de voz.
As pessoas das outras mesas olham da direcção deles, Ferreira cora ligeiramente, acende um cigarro e olha-a de frente.
- È casado....é terrível para si, mas é a mais pura das realidades.
- Filho da mãe! Como é possível ele sacanear comigo desta maneira? - diz ela com as lágrimas a deslizarem pelo rosto.
- Tenha calma! Ele não fez por mal...sabe como são os homens sozinhos nas férias.
- São todos uma grande merda! Eu não acredito que possa ter sido tão burra!
- Tente entender...
- Entender o quê? - interrompre Patrícia exaltada - Ele brincou com os meus sentimentos. Eu gostei dele porque era mais maduro, sedutor...agora vejo que não vale nada como todos os outros!
- Oiça, por vezes perdemos o controlo da situação. Acredite que o fundo dele não é mau - Ferreira tentava desculpar o amigo a todo o custo.
- Não me interessa! Pode fazer um favor pra mim? Peça a conta e me leve de volta para o aeroporto. Quero voltar a Natal ainda hoje.
- Nada disso. Já falei com um amigo nosso, para você ficar na casa dele.
- Deus me livre! Você está doido? Não quero ficar nem mais um minuto nesta maldita terra, nem quero papo com mais nenhum de vocês.
- Acalme-se por favor! E vai dar esta viagem como perdida? Se não quiser ficar na casa do Reis, posso-a deixar num hotel e não precisa falar mais connosco. Está bem assim?
Patrícia limpa as lágrimas que lhe molham o rosto, fita os talheres pousados na mesa e desabafa.
- Me desculpe. Você está sendo legal comigo e não tem culpa de nada. Luís é seu amigo e você está cumprindo seu papel.
- E então? Está mais relaxada? Aproveite para conhecer o meu país que é muito bonito. E enquanto você viaja, vai esquecendo este contratempo.
- Não sei. Me sinto enganada...não sei se vou superar esta desilusão. Estou com ódio daquele canalha!
- Aceite o convite do meu amigo Reis. Faz um ano que está divorciado. Após o regresso do Brasil tem andando um pouco abatido. Você irá animá-lo um pouco. Ele é professor de História e nas horas vagas poderão dar uns belos passeios juntos. O que me diz a isto?
- È melhor não. Prefiro ficar num hotel perto do centro...
- Nem pensar. Vai ser pior. Depois disto, vai ficar trancada no quarto sem vontade de sair. O Reis é uma boa pessoa e está a precisar de uma boa companhia. Vá lá, aceite...
- Está bom. Eu aceito. Mas o seu amigo que não venha com graças para cima de mim,viu? Saio correndo de lá e anda dou umas porradas nele!
- Ele é bom rapaz e muito respeitador. Vocês vão-se entender muito bem - conclui o Ferreira apaziguador.
O que seriam três semanas de férias em Portugal, transformara-se em meses. O Reis entendera-se às mil maravilhas com Patrícia que o salvara do abismo eminente. Apesar da tristeza inicial, a morena encontrara nele, um companheiro inteligente, afável e bastante carinhoso que a fizera esquecer Luís. No princípio de Maio e, apesar de algumas reticências de Patrícia, assumiram o namoro. O Reis tinha ganho um novo ânimo, voltou a dar aulas com entusiasmo e abandonou o álcool por completo. Entretanto, Constança convidara a brasileira para trabalhar com ela na sua boutique e Patricia ia desistindo da ideia de regressar ao seu país. Só por altura dos Santos Populares é que ela voltou a rever Luís, numa noitada do quinteto. Ficou surpreendida pela sua própria reacção. Talvez tudo não tivesse passado de um breve romance de verão. O Reis preenchi-a por completo e inesperadamente, acabaram por marcar o casamento nessa mesma noite para o dia 15 de Agosto do corrente ano. Foi o caso de uma paixão meteórica!
Por ironia do destino, Luís e Rita foram os padrinhos de casamento do noivo, Ferreira e Constança apadrinharam a bela Patrícia, numa cerimónia simples e reservada para os amigos mais íntimos.
Consta que o quintento de amigos ficou um pouco mais calmo após as férias em Natal e, que o casal luso-brasileiro viveu feliz para sempre.
FIM
Confesso que ao clicar na label - blogsérie, fiquei surpreendido com o meu próprio volume de escrita nas duas séries que escrevi nos últimos meses! Aproveito para endereçar o meu agradecimento à Tati que durante estas semanas nos brindou com um excelente contraponto feminino desta história. Para o próximo mês, tenho prevista a edição de mais uma blosérie que será escrita na lógica de "quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto", numa perspectiva ainda mais interactiva. Aguardem...
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17 comentários:
Bom dia!
Excelente final, afinal ainda há salvação para o Reis. Quanto à João, se ela é baseada numa pessoa que eu conheço, acredito que ela explodisse, gritasse e inclusivamente deixasse de falar com o Luís e com o Ferreira depois desse episódio, mas tenho a certeza que faria o que pudesse para ajudar a Patrícia.
Quanto a eles acalmarem, cheira-me que isso só se passaria até ao dia em que se lembrassem de arranjar outra viagem, desta feita à Tailândia.
Blogosérie interactiva? Parece-me interessante. Agora falta o último episódio da Tati para nos deixar felizes.
Parabéns!
Muito bom!! Apesar de que esta do "viveram felizes para sempre" não me convence muito Lol!!
Ah! Mas o Luís, sonso, não vai ficar sem a devida resposta, não vai mesmo!!! Aguardemos o contraponto :))
Bom dia!
Mariita, vou deixar o público feminino feliz, pode ter certeza...
Será um pouco mais trabalhoso, e terei que mudar o texto, pois nosso querido Capitão complicou as coisas, mas ok, aceitei o desafio vou até o fim!
Capitão, adorei seu final, talvez algumas coisas mudem com o meu, mas achei o casamento da patrícia com o Reis uma graça. Principalmente por ela não ser o que eu achava que ela era, rsrsrs
Como terei um trabalho extra ao mudar meu texto, prometo postar até sexta feira!
Grande abraço
Eu sempre desconfiei da Patrícia, mas afinal ela era mesmo da equipa dos "bons".
O final foi muito cor-de-rosa para meu gosto, mas ainda assim adorei!!
Fico à espera da série interactiva. Ideia genial!! Um beijo
POSTADO!!!!!!!! Me empolguei e fiz tudo hoje!!
Excelente :)
Parabéns Capitão,
Eu não sou uma pessoa muito ligada em Blog. Mas desde que você e a Tati começaram está blogsérie, as minhas quarta-feiras e sexta, já não são as mesmas... Vou sentir saudades da turma.
Parabéns novamente pelo belo trabalho.
M. Sombra
opá... esse M. Sombra aqui em cima tem muito a ver com a série... carioca, primeiro namorado carioca da jeca.... todos somos um pouco auto biográficos, não?, rsrsrs
Muito bom! Fico também à espera da nova blogosérie interactiva. Se é o que eu estou a pensar vai ser muito giro!
Beijos!
Um conto de drama, comédia.. e pro fim: romance, com um e viverma felizes para sempre... lol
Mereceu a pena ter esperado e chegar aqui e ver tudo composto.Tenhoq ue dar os parabéns à equipa que tornou isto possível. Ri na leitura dos capítulos e sorri no final. É memso caso para dizer a velha frase "tudo está bem quando acaba bem ".
Beijinhos Capitão e pata a Tati também.
Pá, quanto a blogoséries, sabes, as minhas serão mais para o Tarantinestco com o "Salero" do Almodôvar.
Umas sugestões que depois poderemos discutir via email com os eventuais escritores:
1- Um faz uma série e indica quem vai continuar ( para não existirem sobreposições)
2- As séries deverão ser linkadas entre todos os criadores, por forma a que se consigam seguir.
Olha, quanto à Patrícia, o que interessa é que foi feliz para sempre!
Mas dava para continuar essa história...aiii se dava! ;)
Episódio 7??? Já ??? Bolas não posso mesmo ausentar-me da blogosfera. Vou ter de tirar um dia só para ler tudo!!!
bjs
ADOREI!
Tens muito jeito sabias?
beijo
eu estava viciada nesta historia!!!!!!!!!!! quero maisssssssssss : )
Carissimo Capitao,
Parabens pela iniciativa, pelos excelentes textos e por nos proporcionar momentos tao relaxantes com essa leitura. O problema eh que agora fiquei viciada ...
Abracos ( ainda de Buenos Aires ),
O Reis português acabou por ficar com a princesinha brasileira, quem se lixou foi o Luis... tb depois do episódio do roubo pelas "piranhas" mereciam um happy ending :)
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