terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Mãos à Obra!


Na impossibilidade de obter um exemplar original da Garrett, este ano vou tentar confeccionar pela primeira vez um bolo-rei, tradicional iguaria do Natal português e que servirá para matar saudades. Parece-me um pouco trabalhoso, mas estou confiante nas minhas artes de pasteleiro. Se estiver inspirado, ainda sou capaz de me arriscar a fazer umas broas castelares que aprecio bastante.

Bolo Rei

Ingredientes:
1,250 Kg de farinha de trigo
50 g de fermento de padeiro ou 25 g de fermento organico
3 dl de leite
250 g açucar
12 ovos
300 g de manteiga
1 g de sal
150 g de passas
100 g de cidrão doce
100 g de ameixas
100 g de amêndoas
150 g de nozes
150 g de pinhões
frutas cristalizadas

Confecção:
Amassam-se duzentos e cinquenta gramas de farinha de trigo da melhor com cinquenta gramas de fermento de padeiro ou com vinte e cinco gramas de fermento orgânico em pasta, desfeito qualquer deles em um decilitro de leite morno, tapa-se bem e deixa-se a massa a levedar em sítio quente, por cinco a seis horas.
À parte deita-se num alguidar um quilofrinha, amassando-o com duzentos e cinquenta gramas de açúcar em pó, seis ovos inteiros, seis gemas, trezentas gramas de manteiga derretida, um grama de sal fino e dois decilitros de leite, devendo ficar uma massa consistente; podendo-se deitar mais leite se for necessário por a farinha ser muito seca. Misturam-se os duzentos e ciquenta grama de farinha que se amassaram com o fermento, amassando tudo bem, e, em estando a mistura bem homogénia, juntam-se cento e cinquenta gramas de passas, cem gramas de cidrão doce cortado miúdo, cem gramas de ameixas de Elvas cortadas aos quartos e sem caroço, cem gramas de amêndoas despeladas, cento e cinquenta gramas de nozes cortadas em quatro bocados e cinquenta gramas de pinhões; amassa-se novamente para encorporar bem na massa todos os elementos que se juntam, cobrindo-se com um pano deixando levedar até aumentar o volume de metade, o que precisará de pelo menos de seis a dez horas, conforme a temperatura do ar e o estado atmosférico, sendo preferível preparar a massa à noite para cozer no dia seguinte.
Estando a massa bem levedada,fazem-se bolos em coroa, pondo-se no vazio do centro uma tigela ou um copo para não fechar; por cima da massa põem-se algumas ameixas de Elvas cortadas ao meio e pêras ou outras frutas secas cristalizadas e algumas amêndoas, deixando repousar por duas horas, polvilhando com açúcar pilé e pondo-os a cozer no forno com calor forte.
Antes de pôr no forno, pode-se pintar a massa por cima com gema de ovo.
Feita a massa fazem-se os bolos e pôem-se em tabuleiro indo ao forno de calor brando.

9 comentários:

Cristina disse...

Boa sorte, Capitão. Eu não arrisco na cozinha! hehehe

Beijos grandes

Maríita disse...

Boa! e depois tira fotos para nos mostrares.

Beijinhos

Teresa disse...

capitão,

não sou apreciadora, mas até gostava de provar o seu bolo :)

pensei que vinha cá nas festas... :(

obrigada por lá ter passado e boa semana por aí também.

beijão.

SM disse...

Bom ... correndo o risco de me repetir ... espero ansiosa pelas fotos para ver os resultados !!!

Boa sorte !!!

Evelyne Furtado. disse...

Vc recebe encomendas, capitão? Adoraria provar.
Bjs

Ana Garcia disse...

olha que isso não me parece fácil! heheh

Cris_do_Brasil disse...

O que é cidrao doce Capitao?
Hummm e acho que vou me aventurar nesse bolo, deve ser bom!

E ainda dá para decorar com uma vela bonita de Natal no meio, que acha?

Vou tentar e volto para te contar Capitao!

Saudades viu...

O Réprobo disse...

Pois eu irei à imprescindível Garrett, Meu Caro Capitão-Mor. Pensarei em Si, quando degustar a Oitava Maravilha do Mundo.
Por curiosidade, vai pôr prenda? Cá está proibida, por as normas da União acharem a coisa perigo mortal.
Abraço

Anónimo disse...

Olha os da Garrett estão tão maus, que se não te importas, mandas uma fatiinha do teu, sim?

Pioram todos os anos.