quarta-feira, 28 de maio de 2008

Brumas da Memória


Os Madredeus venderam cerca de três milhões de discos em todo o mundo e foram um dos raros casos na música portuguesa em que uma banda teve sucesso internacional constante ao longo de vários anos.
Após a saída da vocalista Teresa Salgueiro, em Novembro do ano passado, para se dedicar à sua carreira a solo, o final do grupo parece mais que evidente. Na minha opinião, os Madredeus eram uma espécie de navegadores da modernidade, cujas caravelas eram contruídas de sons e palavras e tentaram recriar um novo conceito de portugalidade. Era a edificação de um novo Império. Um Império do espírito da paz.
Resta-nos a saudade e recordar as belas composições difundidas pelo grupo nos quatro cantos do globo.

12 comentários:

Peach disse...

Descreveste os Madrdeus na perfeição. Lembro-me quando fui há cerca de 8 anos a Barcelona... não se ouvia outra coisa na radio. Senti uma enorme orgulho!

beijossssss

Evelyne Furtado. disse...

Lembro a primeira vez que vi um clipe do Madredeus e gostei de cara ( acho que foi gravado em um trem), depois me marcou o tema de abertura da série Os Maias da Globo, que é uma canção linda.
A arte tão termina com o fim do grupo. O que eles fizeram é eterno e eu ainda quero conhecê-lo melhor.
Abraços. Capitão.

musqueteira disse...

...vi o grupo a nascer. conheço-os bem!...pedro ayres fez sua aposta quando a teresa cantava em bares vestida à Punk! os tempos mudam e mudaram para ela. faz sentido ter uma carreira a solo....mas, quem sabe se irá regressar ou o ouvido talentoso de pedro ayres descobrirá outra nova voz para desenvolver o conteúdo do seu projecto chamado: Madre Deus. nessa igreja vi o grupo a nascer e os primeiros ensaios. faz tempo! algum...talvez;)...bom brasil,capitão;)

Anónimo disse...

foi um marco da musica portuguesa. nunca pensei que fosse possivel vender tanto disco...actualmente o mercado está difrente, sao os mp3, os iphones...é mais dificil vender e singrar.
acompanho o trabalho dos donna maria, nao sendo a mesma coisa, aconselho a todos ouvir aquela portugaldiade.
um abraço.

Anónimo disse...

esqueci-me de assinar.
tony duque do mucifal...
eh eh eh

Paula Crespo disse...

Tudo o que começa, acaba, é certo. Gostava dos Madredeus mas o caminho que a Teresa Salgueiro adoptou ultimamnete não me diz muito: acho-o demasiado eclético.

Carla disse...

capitão
junto-me a ti na recordação e acho que definiste maravilhosamente bem o contributo dos Madredeus para a música portuguesa
beijos

Belinha Fernandes disse...

Olá!!Tenho alguns discos e assisti a concertos memoráveis.Mas, honestamente, eles esgotaram-se na sua própria fórmula.Para o fim eram uma sombra do que tinham sido.Acho que fizeram bem em se retirar pois assim ficam na história.
(Eu tenho um fraquinho por tudo quanto é "japo"!)

Sabes que abriu em Lisboa um museu novo, Museu do Oriente?Algo me diz que ias gostar!Quero lá ir assim que o tempo ficar mais agradável para passear-fim de maio e chove e faz frio...brrr!

AnadoCastelo disse...

Estou 100 por cento de acordo contigo. Os Madredeus foram e serão únicos.
Bjs

RENATA CORDEIRO disse...

Adorava o Madredeus. Tenho todos os discos e não perdi nenhum show deles no Brasil. Agora, a teresa Salgueiro está cantando com uma banda horrível, só com gente de segunda! Que pena.
Postei sobre o filme Across The Universe, apareça por lá:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Um beijo,
RENATA MARIA PARREIRA CORDEIRO

Evelyne Furtado. disse...

Acabei de ouvir Tereza Salgueiro cantando lindamente MPB no Jornal da Globo.
Abraços

Eumesma disse...

Olá :-)

Sim, sei ela não faz mto sentido o grupo continuar, ela era a alma dakele conjunto...
Acho que nunca tivesmo nada como os Madredeus, era algo de sublime, algo de celestial quase, é uma pena se acabar...

Ahhhhhh e bem vindo ao meu tasco, volta qd quiseres!! :-)