sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Intentona Comunista de 1935

Na noite de 23 de Novembro de 1935, alguns soldados do 21°Batalhão de Caçadores sediado em Natal, tomaram o quartel onde serviam. Dali, juntos com rebeldes civis, sob a orientação do Partido Comunista, partiram para a tomada do poder constituído.
Assaltaram o quartel da Polícia Militar, que caiu depois de dezassete horas de intenso tiroteio. O Governador Rafael Fernandes e outras autoridades refugiaram-se na residência do cônsul de Itália e não ofereceram a menor resistência. Logo, estava consolidada a insurreição, a primeira de cunho marxista no continente americano.
A rebelião que também teve outro foco em Recife, durou apenas oitenta d duas horas, por falta de estrutura, apoio popular e falha na conexão que previa levantes em vários estados brasileiros, idealizados por Luís Carlos Prestes. Chamado de Intentona Comunista, o episódio é pouco estudado além das fronteiras do Rio Grande do Norte.
Este acontecimento histórico está bem retratado no romance "As Dunas Vermelhas", da autoria de Nei Leandro de Castro, escritor local.

4 comentários:

Maríita disse...

Uma intentona comunista num Estado em que vives...extraordinário! LOLOLOL!

Evelyne Furtado. disse...

Capitão, para você que tem interesse por nossa história (acho bárbaro se interessar assim pelo país que o acolhe no momento), recomendo a leitura sobre a Coluna Prestes que cruzou o país inteiro resultando na Intentona Comunista com reflexos em Natal, no Recife e no Rio de Janeiro. Na minha opinião foi um movimento mais simbólico que efetivo. A despeito de não compartilhar de sua ideologia, Luis Carlos Prestes, foi um icone na política brasileira.Sua mulher, Olga Prestes,judia e comunista, presa no Brasil, foi entregue à Gestapo. Morreu na Alemanha onde deu a luz à filha Anita Leocádia Prestes.
O filme Olga é uma boa dica.
Chega por hoje,rs.
Beijos e bom fim de semana.
Beijos

AnadoCastelo disse...

Adoro história, seja ela qual for.
Obrigado por mais um capítulo.
Bjs

O Réprobo disse...

O medinho de que a seguinte tivesse sucesso viria a ser muito útil a Getúlio.
Abraço